domingo, 15 de julho de 2012

Morre lentamente



"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve
 música, quem não encontra graça em si mesmo.

 Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
 quem não se deixa ajudar.

 Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
 repetindo  todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,
 não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

 Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

 Morre  lentamente quem evita uma paixão,
 quem prefere o negro sobre o branco e
 os pontos sobres "is" em detrimento de um
 redemoinho de emoções  justamente as que
 resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos,
 corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando esta infeliz com o
seu  trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de
um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir
dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.

Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não
responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que
estar vivo exige um esforço muito
maior que o simples fato de respirar.

Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de
felicidade."

Sem comentários:

Enviar um comentário